Portugal pré-histórico e civilizações antigas

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A presença humana em Portugal data de tempos pré-históricos, com vestígios arqueológicos que remontam ao Paleolítico. As primeiras evidências de ocupação humana são encontradas em locais como a gruta do Escoural, onde pinturas rupestres e ferramentas de pedra sugerem a presença de caçadores-coletores. Durante o Neolítico, a introdução da agricultura e da domesticação de animais trouxe mudanças significativas. Monumentos megalíticos, como os dólmens e menires encontrados no Alentejo, são testemunhos impressionantes desta era. Estas estruturas serviam tanto como locais de sepultamento quanto possivelmente como centros de culto religioso.
Com o advento da Idade do Bronze, a paisagem cultural de Portugal começou a mudar novamente. A metalurgia trouxe novas tecnologias e formas de organização social. As comunidades tornaram-se mais complexas, com a construção de povoados fortificados conhecidos como castros. Estes assentamentos, predominantemente encontrados no norte de Portugal, são caracterizados por suas muralhas de pedra e casas circulares. A cultura castreja, como é conhecida, floresceu durante a Idade do Ferro, e muitos destes castros continuaram a ser habitados até a chegada dos romanos.
A influência de civilizações mediterrâneas também começou a se fazer sentir em Portugal durante a Idade do Ferro. Fenícios, gregos e cartagineses estabeleceram entrepostos comerciais ao longo da costa, trazendo consigo novas ideias, tecnologias e produtos. A cidade de Tartessos, mencionada por fontes antigas, é um exemplo de um centro comercial que floresceu graças ao comércio com estas civilizações.
A chegada dos romanos no século III a.C. marcou o início de uma nova era. A conquista romana foi gradual, mas eventualmente levou à integração total do território português no Império Romano. A província romana da Lusitânia, que cobria grande parte do que é hoje Portugal, tornou-se um importante centro administrativo e económico. Os romanos introduziram infraestruturas, como estradas, pontes e aquedutos, muitas das quais ainda podem ser vistas hoje. Cidades como Conímbriga e Évora prosperaram sob o domínio romano, e a cultura romana deixou um legado duradouro na língua, na arquitetura e no sistema jurídico de Portugal.
Após a queda do Império Romano, o território de Portugal foi invadido por vários povos bárbaros, incluindo os Visigodos e os Suevos. Estes grupos estabeleceram reinos que, embora efémeros, contribuíram para a formação da identidade cultural da região. A chegada dos Mouros no século VIII trouxe ainda mais mudanças, com a introdução de novas técnicas agrícolas, arquitetura e conhecimentos científicos.
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